Mutirão da Limpeza recolhe aproximadamente 61 toneladas de lixo

As doenças que o mosquito aedes aegypti tem causado nos últimos anos tem ocasionado diversas mortes, e inclusive gerado uma preocupação de epidemia mundial. Por isso o município de Cravinhos promoveu no sábado (30/01), um grande “Mutirão da Limpeza”, com o objetivo de fazer uma varredura em todos os bairros da cidade, em busca de possíveis criadouros do mosquito.

“Primeiramente o aedes foi o grande causador da febre amarela, posteriormente foi a Dengue e agora mais duas novas doenças foram constatadas, chikungunya e zika. Sendo que em algumas regiões do Brasil já podem ser consideradas como epidemia. Por isso mesmo precisamos juntar todas as forças possíveis para ganhar essa ‘guerra’”, revela a secretária da Saúde de Cravinhos, Roberta Ap. Meneghetti Brandão.

Para a realização desse importante trabalho foram disponibilizados todos os funcionários da área da Saúde e de Serviços Gerais, bem como muitos voluntários que ajudaram e conseguiram fazer um grande trabalho de prevenção em todas as residências do município.

“No total foram 192 pessoas que estiveram durante todo o sábado realizando o trabalho de prevenção e eliminação dos possíveis criadouros do mosquito aedes aegypti. Só tenho que agradecer aos funcionários municipais da Garagem, Serviços Gerais, Saúde e claro a todos os voluntários do Grupo Runner de Cravinhos, e a população que também saiu as ruas e muito nos ajudou. Realizaremos outros Mutirões em breve, mas queremos que todos colaborem”, diz o prefeito de Cravinhos, José Carlos Carrascosa dos Santos.

Os funcionários municipais de Serviços Gerais realizaram o trabalho de retirada dos possíveis criadouros do mosquito, bem como de entulhos de forma geral durante o sábado e domingo, assim totalizando 61 toneladas de material que estavam acumulados nas casas da população de Cravinhos.

Vale salientar que na quinta-feira (04/02) foi divulgado o último balanço da Dengue, feito pelo Departamento Regional de Saúde (DRS), sendo que Cravinhos tem sete casos confirmados nesse ano, assim sendo uma das poucas cidades da região que não está com epidemia.

“Esse índice é bom para a cidade, mas seria perfeito se não tivesse nenhum caso. Entretanto mostra que todos estão preocupados no combate ao aedes, mas é preciso lembrar que estamos próximos de cidades que tem epidemia ou que estão em alerta, como são os casos de Ribeirão Preto, São Simão, Serra Azul, Santa Rosa de Viterbo e Serrana. Por isso é preciso que cada pessoa dedique ao menos 10 minutos do dia para fazer a limpeza e fiscalização de sua própria residência ou estabelecimento comercial”, avalia Roberta Brandão.

Com o lema “não adianta apenas matar o mosquito, não podemos deixar ele nascer. E isso depende de todos nós”, todo o Brasil está mobilizado contra o aedes.