Laboratório de Cravinhos será o produtor da fosfoetanolamina

Publicado em 16-02-2016 06:44:44 | Notícias

Laboratório de Cravinhos será o produtor da fosfoetanolamina

O governador Geraldo Alckmin anunciou na tarde de sexta-feira (05/02) que o laboratório PDT Pharma, de Cravinhos, será o responsável pela sintetização da substância fosfoetanolamina para testes no tratamento do câncer. Depois de produzido, o medicamento será encapsulado pela Furp (laboratório farmacêutico oficial do Governo do Estado de São Paulo, ligado à Secretaria da Saúde) e, na sequência, será iniciada a fase de testes em pacientes. O Governo do Estado investirá aproximadamente R$ 5 milhões na pesquisa.

“A definição do laboratório é um passo muito importante. Esta é a última fase, que estabelece a segurança e a eficácia da substância. Depois, a Secretaria da Saúde vai verificar o critério mais adequado para iniciar o tratamento em até mil pacientes, de diversas patologias”, explicou o governador Geraldo Alckmin.

O protocolo de pesquisa precisa, ainda, de aprovação final da Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Conselho Nacional de Saúde - CNS). O Governo do Estado de São Paulo, por meio do Instituto do Câncer (Icesp), conta com um projeto de pesquisa para testar a fosfoetanolamina sintética para o tratamento do câncer.

“Esse é um grande passo para a cura do câncer, e ficamos contentes por ter um laboratório da cidade de Cravinhos sendo o responsável pela produção da fosfoetanolamina. Essa é uma empresa que conseguimos trazer durante o nosso mandato e que tem contribuído muito com a cidade. A nossa forma de abrir as nossas portas para importantes empresas e indústrias proporciona que a cidade possa crescer junto, e esse é mais um fato. Só tenho que parabenizar os pesquisadores da PDT Pharma e seus proprietários que vem realizando um trabalho muito bom, que agora está sendo reconhecido pelo Governo do Estado de São Paulo, bem como por grande especialistas da área”, diz o prefeito de Cravinhos, José Carlos Carrascosa dos Santos.

O estudo prevê uma primeira fase, em que serão avaliados 10 pacientes para determinar a segurança da dose que vem sendo utilizada na comunidade. Após essa primeira etapa, caso a droga não apresente efeitos colaterais graves, a pesquisa prosseguirá. Progressivamente, desde que se comprove atividade relevante, a inclusão de novos pacientes continuará até atingir o máximo total de 1.000 pessoas (100 para cada tipo de câncer). A estratégia adotada permitirá melhor compreensão da droga.

A Universidade de São Paulo (USP) cedeu ao Estado o direito à pesquisa e produção da substância para que seja utilizada nos testes. A síntese do elemento químico é estudada há 20 anos pelo pesquisador aposentado Gilberto Chierice.





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