Campanha de Vacinação de combate ao sarampo é intensificada

O Ministério da Saúde divulgou na sexta-feira (18/10) um boletim epidemiológico que indica que nos últimos 90 dias foram confirmados 13 óbitos por sarampo no Brasil, sendo sete óbitos (53,8%) em menores de cinco anos de idade, dois (15,4%) na faixa etária de 20 a 39 anos e quatro (30,8%) em adultos maiores de 40 anos. Ainda afirmou que foram confirmados 6.192 casos de sarampo, o que corresponde a aumento de 15% em relação ao período de monitoramento anterior. Vinte estados estão na lista de transmissão ativa da doença e 96% dos casos confirmados estão concentrados no estado de São Paulo.

Frente a esse grande número, que preocupa a todos, desde o início de Outubro foi lançada a Campanha Nacional de combate ao Sarampo, que, no primeiro momento, consiste em vacinar crianças de 6 meses a menor de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias). E o Dia D de vacinação aconteceu no sábado (19/10), em todo o Brasil, momento que pais e responsáveis puderam levar suas crianças para regularização da caderneta de vacinação.

“Queremos que todos dentro do público-alvo possa comparecer a uma Unidade de Saúde e se vacine. Por isso mesmo foi realizado esse dia de vacinação com o horário estendido”, comenta a enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Cravinhos, Gisleine Bosquim.

Até o momento em Cravinhos 785 crianças (de 6 meses a menor de 5 anos) procuraram uma das quatro Unidades Básicas de Saúde para tomar a vacina, entretanto somente 115 receberam a vacina tríplice viral (sarampo/caxumba/rubéola). No Dia D da campanha foram as salas de vacina 352 crianças, sendo vacinadas 42.

“Muitas crianças já estão com a vacinação em dia, por isso apesar da procura não precisam tomar, mas registramos o número que nos procuraram até para podermos ter todos os dados da campanha. Temos realizado o nosso trabalho e continuamos à disposição da população. A criança que ainda não tomou a vacina que os pais possam levar até uma das unidades de nossa cidade e se necessário faremos a vacinação”, diz Gisleine Bosquim.

As crianças são mais suscetíveis às complicações da doença, que podem evoluir para óbito, então por isso é necessário que todas sejam imunizadas. Para aqueles ainda irão ser vacinados é preciso levar a caderneta de vacinação da criança ou algum documento.